quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Pedra Caída em Carolina/Chapada das Mesas - Maranhão


Depois do café da manhã na Pousada Morro do Chapéu em Carolina, partimos para o complexo da Pedra Caída (sentido Imperatriz)
Santuário da Pedra Caída, fica localizado na BR-010, 35 Km distante de Carolina

Morros que dão nome a Chapada: Mesas.

Mais um que pegou fogo na estrada

Chegamos no Santuário da Pedra Caída
Conhecemos o Marcos (um dos guias responsáveis pelo local): gente boa!

Alguns passeios são feitos com automóveis próprios da Pedra Caída e aqui em cima, são alguns dos chalés disponíveis para hospedagens. Estes chalés (pelo que nos informaram) serão desativados, pois o dono está montando um complexo de hospedagem de alto luxo. A diária nestes mais simples não é nada barato e nem quero imaginar os de luxo. Este é um dos pontos que achamos negativo (de mais) na Pedra Caída: os bolsos choram. Não é a toa que o dono do local, Sr. Pedro é um dos homens mais ricos da região, dono inclusive da empresa de Balsas Pipes, que domina o mercado no Rio Tocantins e Araguaia. Pra ganhar dinheiro o homem entende muito bem dos negócios.
Estes, são os Banners que indicam cada cachoeira que o local oferece e para cada uma, se paga uma taxa diferenciada. A mais em conta é a do Santuário, que não necessita usar carros do local e custa R$15,00 por pessoa. E pasmem, além de termos que pagar uma taxa de R$10,00 por pessoa apenas para entrar no local. As outras, custam em torno de R$30,00 por pessoa. E o pior mesmo, ainda viria... os valores agora seriam o de menos e na verdade nem incomodariam.

Tivemos que esperar quase uma hora para sairmos no horário que eles indicam para o nosso grupo e acompanhados de um guia para uma trilha toda bem sinalizada. Só tinha duas opções: sair as 10 horas para o santuário da Pedra Caída e as 14 horas para a Cachoeira da Caverna. Escolhemos o primeiro, pois ficar alí sem fazer nada até dar 14 horas era demais e precisaríamos sair depois do almoço para continuar a viagem.
Então, nosso filho fez a sua horinha dentro de um pequeno rio e nesta piscina.

Teleférico e tirolesa
Tirolesa custa em média entre 70 e 80 reais.

Começo da trilha (com duração de 2 horas para todo o percusso com parada para banho e fotos)
Pra nós: duas horas em grupo é pouco tempo para desfrutar do local.

As casas de luxo do complexo em substituição dos chalés. Poxa! Deveriam deixar os chalés antigos para quem não tem tanta grana assim. 

As trilhas são em madeira como no Riachão para o Poço Azul e Santa Bárbara

A água escorre pelos paredões imensos
Muito lindo!

Parte do caminho e chegando na opção que escolhemos ir: a Cachoeira do Santuário da Pedra Caída.

O grupo fazendo fila para entrar... para quem gosta de privacidade e silêncio é um saco!

Escolhemos ficar por último e ficamos apreciando por um tempo a entrada que tem mais claridade.

O guia Rafael levando uma Iguana para outro local.

Um lugar maravilhoso e de encher os olhos e limpar a alma! Água na temperatura excelente, nada de fria e nem quente. A cachoeira fica escondida entre os paredões e despenca de uma altura de aproximadamente 46 metros. Não tem como vê-la sem entrar na água. Tem que se molhar e levar uma câmera boa à prova d'água para conseguir uma imagem melhor.
Nossa câmera à prova d'água (uma Kodak) não é tão boa para capturar imagens no escuro. E ela é melhor na água do que fora da água. Fora, ela só capta as gotas de água que despencam na lente. Então, fizemos o maior esforço para levarmos a nossa Panasonic que não é a prova d'água enrolada em um saco plástico. O resultado foram estes (todas com a Panasonic):
O melhor que conseguimos. Difícil é não molhar a lente.
Bem, como dissemos, o ruim da Pedra Caída, ainda nem são os preços (apesar de salgados, pois cobram por cachoeira + a entrada). O pior mesmo, é ter que fechar grupo e ter que se dispor aos horários do estabelecimento. Você não fica a vontade e não pode escolher mais nada do seu jeito. Apenas as opções que te oferecem e os horários que te oferecem. Tem a hora de sair e a hora de voltar e você é obrigado a sair ou o guia fica perturbando com um: - VAMOS PESSOAL. TÁ NA HORA! Não tem como realmente relaxar em um lugar assim. A pessoa passa o ano todo preocupado(a) com horário no trabalho, vai para um lugar assim para esquecer do tempo e fica um carinha te alertando o tempo todo da hora??? Mesmo você tendo pago e só pode aproveitar assim, sendo guiado feito gado??? É um grupo atrás do outro descendo e descanso mesmo, quase nada. Me desculpem! O lugar é belíssimo, meu esposo achou a cachoeira um dos lugares mais encantadores que já vimos, mas a gente achava que a única coisa que iria nos incomodar seriam os preços, pois já vi muitas reclamações na internet de usuários que acharam um abuso cobrar até a entrada no local. Mas, o que realmente nos deixou indignados e chateados, foi a falta de liberdade e o desrespeito na espera para se formar grupos grandes até. O guia, no início dizia assim, mesmo chegando a hora de sair: - Vamos esperar só um pouquinho pessoal, que está vindo um casal aí que se atrasou. Mais um??? E a gente tinha que esperar. Era como eles diziam. A gente não opta em mais nada depois que escolhe um dos roteiros deles.

Nossa dica: só fechem um passeio com eles se for em super baixa estação (um pouco difícil para o local) e se garantirem que o grupo é pequeno se não, aguentem as consequências. Nós fomos no período da manhã, numa sexta-feira, sem ser feriado e no mês de agosto. Imagine nos feriados??? Deus que me livre!!! E não é frescura não, pois tem locais que o bom são as pessoas e outros que o melhor é não ter pessoas ou poucas pessoas, como na natureza.  

A ponte com aproximadamente 53 metros de comprimento e 54 de altura

Vamos voltar, mas com outras condições.

2 comentários:

  1. Lamentável. Lugar lindo, porém, preços caros e grupos e horários estabelecidos não agradáveis.

    Tamys Bezerra.
    Ananindeua - Pa

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Também achamos! Vontade de voltar é grande, mas com estes preços e limitações fica difícil.

      Excluir