Depois do café da manhã na Pousada Bela Vista na cidade de Cambará, seguimos para o Parque Nacional Aparados da Serra. Como: em Cambará, dobrar à direita na Estrada do Itaimbezinho (RS427), e então são 18km de estrada de terra até a entrada do Parque.
No caminho.
A estrada pedregosa maltrata um pouco os carros, mas não impossibilita a sua chegada.
É só ir com calma em alguns pontos.
Tem placas de sinalização pelo caminho.
Esta é a entrada do Parque Nacional Aparados da Serra e é aqui que fazemos o pagamento do estacionamento e dos ingressos individuais.
Ônibus: R$10,00
Carros: R$ 5,00
Motos: R$ 3,00
Ingresso para estrangeiros: R$ 14,00
Ingressos para brasileiros: R$ 7,00
Crianças menores de 12 anos e idosos: isentos
Proibido: acampar; levar animais de estimação; fazer fogueiras, alimentar animais, coletar material e tomar banhos.
Depois que você passa pela portaria, segue até o estacionamento por uma estrada de asfalto.
Ponte de madeira que precisamos atravessar com o carro para chegarmos ao estacionamento.
Carro estacionado, seguimos a pé por alguns metros até o Centro de Visitantes para colhermos informações sobre as trilhas.
O Centro de Visitantes conta com um pequeno acervo sobre o local, com: maquetes, fotos, informações em murais e pedras da região. Além de banheiros.
Maquete
Pedras
A Gralha Azul.
No local, havia um rapaz que nos informou sobre duas trilhas. Na realidade existem três trilhas, mas esta terceira é feita por outra entrada do Parque que fica na parte de baixo, pelo município de Praia Grande-SC. Nesta trilha de 8km (Trilha Rio do Boi) é necessário guia e tem paradas para banhos, o percurso dela é o maior, podendo durar 6 horas a caminhada. As duas que ele nos informou (parte de cima), nós fizemos. A primeira, menorzinha, foi a trila do Vértice. Com duração de 1 hora e percurso de 1,5km para ir e para voltar, totalizando 3km de caminhada. Trilha tranquila e dá para fazer com crianças pequenas. Pessoas com dificuldade de locomoção, podem não conseguir fazer todo o percurso, pois existe no caminho trechos com escadas e com água de rio cortando a trilha.
A trilha do Vértice começa assim... (lembre-se de levar água, protetor solar, óculos escuros e chapéu ou boné).
Nossas primeiras visões do Canyon
Parte da trilha mais coberta.
Um dos primeiros mirantes desta trilha e a visão dele abaixo:
Parte aberta da trilha.
Esta é a parte com água, onde precisamos nos equilibrar em algumas pedras para fazer a pequena travessia, mas que para idosos pode ser complicada.
Outro mirante com vista para uma das cachoeiras e algumas escadas pelo caminho.
Muito linda!!!
Uma parada e um breve descanso improvisado.
E a vontade de sair com uma vista destas??? Nenhuma.
Parte final da trilha e o retorno.
Bem de frente para a cachoeira ou Cascata das Andorinhas.
Retorno
Voltando pelas escadas.
Voltando pela parte da trilha com sombra.
Para o outro lado: a Trilha do Cotovelo com percurso de aproximadamente 6 km (ida e volta) com duração de 3 horas. Pode ser feito a pé ou de bicicleta. Se a gente tivesse conseguido umas bicicletas, teríamos feito esta trilha com elas. Muito melhor!!! Principalmente depois de ter chegado de outra trilha a pé.
No começo até que é tranquilo, mas esta trilha vai se tornando cansativa com tantas pedras pelo caminho maltratando a sola dos teus pés, principalmente se você não tiver com tênis confortável. O terreno é tão irregular, que machuca um pouco e você fica rezando para chegar. Então vá com seu melhor tênis.
Fiquei morta com essas pedrinhas perturbando meus pés. Prefiro subidas e descidas fortes, a ter meus pés sendo perfurados a todo instante.
Neste ponto podemos fazer piquenique e é uma parada para descanso, quero dizer: a única com bancos por todo o caminho. A falta de bancos nesta trilha, faz falta para os menos preparados.. Quando estava faltando uns 800 metros para a nossa chegada ao mirante da Trilha do Cotovelo, escutamos um motor de carro se aproximando e pensamos alto: - E pode? Quem será que está vindo? Quando a camionete passou por nós, vimos que era do Parque (ICMBio) e levava uma senhora. Ficamos arrependidos por não pedirmos para que parassem. Meus pés estavam arrasados.
Quando chegamos no local, vimos a camionete e criamos forças e coragem kkkk Chegamos no motorista e perguntamos se o Parque tinha esta opção de transporte para os menos preparados ou com dificuldades de locomoção. Ele disse que não era certo ter a disposição o carro para estes fins, mas que uma senhora precisou e ele se prontificou a levá-la. Foi aí que nos entendemos rsrsrs Pedimos para ele nos ajudar na volta, já que estávamos com uma "criança" cansadíssima. Se bem que nosso filho realmente estava cansado, mas ainda não sei quem estava pior, se ele ou eu. O rapaz disse que havia espaço dentro da camionete e que esperaria por nós. Então fomos mortos (de felicidade) conhecer e tirar fotos do local.
O Cânyon Itaimbezinho tem uma profundidade de até 700m, uma extensão de 5.800 metros e uma largura que varia entre 200 e 600 metros. Sua formação rochosa existe a pelo menos 130 milhões de anos e é um dos maiores do Brasil e até das Américas. Tem suas paredes rochosas ornadas pelo verde exuberante da Mata Atlântica e da Floresta de Araucária. Itaimbezinho é um nome de origem Tupi-Guarani, ita que significa pedra e Ai be que significa afiada. Fonte: http://www.cambaradosul.tur.br/
O local serve de moradia para os papagaios-de-peito-roxo, jaguatiricas, urubus, gralhas, lobos guarás guaxinins, curicacas, etc.
Os canyons são frutos da erosão dos rios.
A beleza do local é indescritível!!!
Mas a coragem para voltar de carro foi grande kkkk Partiuuuu...
Nosso agradecimento ao Eugênio, que nos trouxe de volta.
Horário para visitação: o ano todo, de terça a domingo, das 8:00 às 17:00h. Abre as segundas quando feriados. Para a Trilha do Cotovelo, a entrada deve ser feita antes das 15h.
Contatos do Parque: (54) 3251.1277 / 3504.5289 / 3251.1262.
