No começo das nossas aventuras em família, usamos um fogão duas bocas comum e um botijão de 2kg de gás. Depois de um tempo, fiz um curso de primeiros socorros (básico) e um professor, que era bombeiro, me alertou sobre os perigos deste botijão. Quer dizer, a gente até já sabia, mas não imaginava ser tão perigoso. Este tipo de botijão (2kg), não possui um dispositivo de segurança anti-explosão (o plug-fusível ou válvula de escape), podendo ocorrer vazamentos e consequentemente uma explosão. Algumas cidades do Brasil, já proíbem a sua comercialização. Fora que, muitas vezes, é a pessoa é que deve se encarregar de enchê-lo ou seja: transpor de um botijão comum de cozinha 13 kg para o menor de 2 kg sem ter controle sobre a quantidade, não tem como saber ao certo. É preciso ter muita experiência para fazer tal procedimento e em lugar aberto.
Foto retirada da internet (mas o botijão é de 2 kg igual o nosso antigo)
Na segunda viagem em família, trocamos o botijão de 2 kg pelo de 5 kg e continuamos com o mesmo fogão de duas bocas. Apesar dele (5 kg) ser mais pesado e ocupar mais espaço, valeu pela maior sensação de segurança e confiança no seu desempenho. O outro, constantemente deixava a gente na mão, de repente não tinha mais gás e meu esposo dizia: - Vixe! Não enchi direito. Não é possível? Já acabou? Para nós, a mudança (2 kg para 5 kg) compensou bastante e não precisamos enchê-lo, apenas trocamos por um outro cheio.
Nossa foto. Com a troca feita do botijão de 2 kg para o de 5 kg e o fogão de sempre: duas bocas.
Lembrete: Após 15 anos de uso, os botijões devem passar por processo de requalificação gerenciado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
Para as próximas férias, fomos pesquisar outras alternativas e vamos listar o que encontramos e a nossa escolha no final, contendo os valores.
1. Espiriteira a álcool comum ou etanol ou óleo de cozinha
É o mais simples de todos. Consiste em um recipiente onde se adiciona o combustível líquido. Existem modelos comerciais (como Azteq) e modelos feitos artesanalmente com o uso de latinhas de refrigerantes ou outras.
A desvantagem e a vantagem é na utilização do álcool (perigoso mas fácil de encontrar).
Custo médio: Entre R$20,00 e R$ 50,00 dependendo da marca ou duas latinhas de refrigerantes, mais o valor do líquido a ser usado.
Prós: barato e pequeno
Contras: Perigoso, pois obriga o uso de álcool líquido ou outros combustíveis líquidos bastante inflamáveis.
Prós: barato e pequeno
Contras: Perigoso, pois obriga o uso de álcool líquido ou outros combustíveis líquidos bastante inflamáveis.
2. Fogareiro de cartucho ou fogareiro simples
O grande problema dos cartuchos usados neste fogareiro é que costumam vazar se não for bem colocado ou se o bico do fogareiro estiver com defeito. O cartucho é furado pelo bico do fogareiro no momento do encaixe e nem sempre isso funciona corretamente. Este fator já me fez descartar esta opção de fogareiro, o outro ponto negativo é que depois de furado o cartucho não pode ser removido do fogareiro antes que ele acabe por completo.
Custo médio: Entre R$ 70,00 e R$ 80,00
Custo médio cartucho: R$ 6,50
Prós: barato
Contras: Ruim para transportar, depois de encaixado o cartucho não pode ser removido e pode apresentar vazamentos de gás com certa facilidade.
Custo médio cartucho: R$ 6,50
Prós: barato
Contras: Ruim para transportar, depois de encaixado o cartucho não pode ser removido e pode apresentar vazamentos de gás com certa facilidade.
Gás (é nesta parte do meio que se faz o furo e o encaixe)
3. Fogareiro de válvula
Este fogareiro é prático de carregar e usar. São um pouco mais caros que os modelos anteriores, mas permitem que o cartucho seja removido após o uso e não oferecem risco de vazamento (salvo em casos de defeito no equipamento).
Custo médio: Entre R$ 70,00 e R$ 80,00
Custo médio cartucho: R$ 14,00
Prós: leve, pequeno, permite a remoção do cartucho após o uso, cartucho fácil de encontrar, acendimento através de botão (acendedor automático), menos risco.
Contra: gás mais caro que os modelos anteriores (acho que por ter maior concentração de Isobutano) li que tem pessoas que perceberam um melhor desempenho com Isobutano.
Custo médio cartucho: R$ 14,00
Prós: leve, pequeno, permite a remoção do cartucho após o uso, cartucho fácil de encontrar, acendimento através de botão (acendedor automático), menos risco.
Contra: gás mais caro que os modelos anteriores (acho que por ter maior concentração de Isobutano) li que tem pessoas que perceberam um melhor desempenho com Isobutano.
4. Fogareiro horizontal
Essa foi a nossa escolha:
Custo: 112,00 reais pelo fogareiro da NautiKa, mais 7,50 por cada latinha de gás da Guepardo de 227gramas (foram 6). Comprado na Casa Donato (Rua Conde D'eu em Fortaleza).
Prós: pra mim, mais seguro ainda, se assemelha muito a um mini fogão e não tem tanto perigo de uma panela virar (foi principalmente isso o quê nos levou a escolher esta opção) ficava imaginando uma panela cheia de água quente se equilibrando nos modelos acima e neste não tive dúvidas e ainda pode ser usado com gás comum de casa (13 kg)
Contra: ocupa mais espaço e é mais pesado (por isso recomendamos mais para uso no camping mesmo e não em trilhas). Em breve, quando testarmos, vamos dizer quanto tempo durou a latinha de gás.
Contra: ocupa mais espaço e é mais pesado (por isso recomendamos mais para uso no camping mesmo e não em trilhas). Em breve, quando testarmos, vamos dizer quanto tempo durou a latinha de gás.
Vem com essa caixinha para ser transportado e guardado após o uso.
muito bem comentado,,,ficarei com horizontal
ResponderExcluirObrigada! Boa escolha!
Excluirobrigada, ajudou muito
ResponderExcluirDe nada! Ficamos felizes por ter ajudado!
ExcluirMuito bom o post e bem esclarecedor, obrigado pelo conhecimento compartilhado!
ResponderExcluirMuito bom o post, obrigado pelo conhecimento compartilhado!
ResponderExcluirMuito obrigada o de 2 kg já vou descarta logo, jogar fora mesmo
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