sexta-feira, 28 de maio de 2021

Cânion do Xingó no Rio São Francisco: um passeio inesquecível com a Candeeiros!


Essa era a nossa grande expectativa da viagem a Piranhas: o Cânion do Xingó. E aqui escolhemos a empresa Candeeiros Ecotur para nos levar até esse paraíso. Combinamos para o nosso terceiro dia e assim fechamos com chave de ouro essa viagem para conhecer parte deste importante Rio que nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, e passa pela Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, antes de desembocar no oceano (veja neste link nosso Passeio até à Foz), percorrendo uns  três mil quilômetros. Para conhecer o Cânion do Xingó, você pode partir de Canindé de São Francisco/Sergipe (mais distante) ou pelo lado alagoano. Fomos pela praia da Dulce em Olho d'água do Casado, lado Alagoano e que fica bem perto mesmo do Cânion. Recomendamos o passeio de lancha novamente, porque assim você estará livre para ir e voltar no horário que desejar.


Passamos primeiro na empresa Candeeiros (que fica no caminho) e depois seguimos para praia da Dulce. A parte final é de estrada de terra (tranquila), e você passa pelo casarão antigo, que serviu para gravações da novela da globo: Velho Chico. Nosso guia foi o Toninho, simplesmente PERFEITO! Toninho tinha sido muito bem recomendado e realmente sabe muito do local, além de ser SUPER atencioso, prestativo e educado. Deixa a gente tão à vontade, que nem parece que estamos com uma pessoa que acabamos de conhecer. Paciente, atencioso, cuidadoso, faltam até palavras para descrevê-lo. Um bom guia realmente faz muita diferença! Quando voltarmos (pois queremos muito), vamos de novo com o Toninho. 

Placa para Praia da Dulce (onde começamos o passeio para o Cânion do Xingó).

Estradinha de terra até a Praia.

Praia da Dulce tem restaurante.

O começo do passeio já é emocionante! Observar a grandiosidade do Rio em silêncio é ter a chance de ouro para meditar e agradecer.

Observando a vegetação que se forma nos paredões

Toninho mostrando um ninho de Águia Chilena, lá no alto do paredão.

Observando o colorido dos paredões

Grande Toninho!

Primeira parada: para observação de perto das rochas e explicações do Toninho. Simplesmente lindo! Magnífico!

Segunda parada: para subir a escadaria que nos leva até a imagem de São Francisco.

Vista do alto da escadaria: simplesmente magnífica! Dá até para imaginar uma casinha na rocha. A casinha da águia, claro!

Imagem de São Francisco

Voltamos para a lancha.

Terceira parada: para o banho delicioso no Velho Chico. No local tem uma plataforma flutuante onde a gente desce da lancha e pode pegar um espaguete para flutuação, mas aconselhamos que levem uma boia segura se forem com crianças ou alguém que não saiba nadar, pois é bem fundo. 

No mesmo local do banho, pagamos a parte por esse outro passeio, que nos leva de barquinho a remo até o Cânion do Xingó/Paraíso do Talhado (parte mais estreita).
Entramos no barquinho e com uns 15 minutos já estávamos de volta. Imaginamos que seria maior o percurso ou mais demorado (a vontade é grande de ficar por mais tempo), mas nada que tirasse o encanto e beleza daquela paisagem.
Um silêncio de encher a alma de paz!

A gente chega até a margem e volta.

Pegamos a lancha novamente e vamos para a quarta parada: segundo banho no Vale dos Mestres.
Segunda parada para banho: no Vale dos Mestres

Aqui tem local rasinho e sem correnteza. Muito bom o banho!
Toninho sempre atento, observando nosso filho curtir o banho, no Vale dos Mestres.
Pegamos novamente a lancha e partimos para um dos restaurantes de nossa escolha. 

Última parada para banho e almoço no restaurante Castanho: 



E assim chegamos ao final do passeio de lancha.

Na volta para nossa hospedagem, passamos no casarão que serviu para filmagens da novela Velho Chico (bem perto da Praia da Dulce).
Como só tínhamos 3 dias, não conseguimos fazer os passeios para os mirantes (super indicamos também), por isso o ideal seriam 5 dias ou mais na região. Queremos voltar para conhecermos o Mirante do Talhado, a hidrelétrica e o lado sergipano. E vamos refazer nosso passeio de lancha com a Candeeiros novamente. Aprovadíssimo!!!

Contato da Candeeiros Ecotur para os passeios:

(82) 98838-3509
(82) 98871-9355
(82) 98893-8920


Guia: Toninho





 

quinta-feira, 27 de maio de 2021

O que fazer em Piranhas: Passeio de lancha pelo Rio São Francisco até à Grota de Angicos.


No nosso segundo dia na cidade de Piranhas, reservamos por telefone um passeio de catamarã (mais em conta) para conhecer a famosa grota de angicos onde Lampião e seu bando foi emboscado e morto. O passeio começa no atracadouro da cidade a partir de 9h e te leva a um dos dois restaurantes: Angicos ou Cangaço Eco Parque. Tempo depois de entrarmos no catamarã e de espera, chegaram dois ônibus lotados de alunos e, para nossa surpresa, iriam conosco no catamarã. Até então a gente estava disposto a continuar o passeio mesmo assim, apesar dos responsáveis não terem nos comunicado nada sobre a excursão escolar, o que achamos errado. Também nos incomodou por terem marcado 9h e deixarem a gente esperando por mais de 30 minutos, para os alunos chegassem e entrassem. Quando esses alunos começaram a entrar, acabou-se o silêncio total (o que foi a gota). Resolvemos então sair e combinamos no local mesmo com um outro guia para nos levar de lancha (pouco mais caro, mas com silêncio, com espaço para se sentar sem aperto e de acordo com nosso horário).

Não sei para vocês, mas para gente, assim foi bem melhor! Quanta diferença!

Chegada ao restaurante Angicos.

Caminhas para relaxar

Como dissemos, a embarcação pode te levar e te deixar em um dos dois restaurantes: Angicos tem uma trilha de 700 metros e o Eco Parque tem uma trilha de 3,2km. Combinamos ficar no Angicos, pois a trilha é menor (amamos trilha extensa mas, com sol de rachar o quengo, é melhor a mais curta). No Angicos, também tem a casinha de Pedro Cândido, um dos coiteiros de Lampião. Obs: A trilha até a grota é opcional, são apenas 700 metros, porém, debaixo de um sol forte (leve água e protetor solar) e com várias subidas, você leva uns 30 minutos para chegar até o local morrendo. A trilha nem é nível difícil, mas o clima quente piora muito a situação, ficando mais complicada para os sedentários. Se preferir, você pode ficar no restaurante descansando, comendo ou aproveitando o banho de rio. 

Redes embaixo da sombra das árvores para descansar na volta da trilha ou

 redes na água para aliviar o calor.

Escorrega e espaço para aquele banho

Você paga uma taxa por pessoa para fazer a trilha e ela começa contando um pouco da história da casinha de taipa que, segundo o guia, era de um dos coiteiros de lampião. A casa fica perto da margem do rio para facilitar a vista do movimento.

Por dentro da casa têm vários quadros explicativos.

Leve chapéu também para se proteger do sol e vá com tênis confortável. 


Depois de uns 30 ou 40 minutos caminhando e parando para beber água, chegamos até à grota e lá tivemos uma aula de história maravilhosa dos guias, que vão com trajes típicos.


Parquinho infantil do restaurante 

Redinha abençoada!

 Retornando para Piranhas no horário que nós pedimos para voltar.

Fizemos o passeio com o Batista e amamos! Melhor coisa que fizemos foi ter descido daquele catamarã, pois não precisamos ficar esperando por ninguém para sair e nem ter hora marcada para voltarmos, fora o silêncio naquela imensidão d'água. Quando voltarmos a Piranhas (queremos muito), vamos de novo com o Batista. Fizemos o nosso horário (tanto para ir, quanto para voltar), e ele foi super atencioso, prestativo e cuidadoso. 
Contato para o maravilhoso passeio de lancha com o Batista.